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Os carros mais populares em 1974 - Pisca News

Os carros mais populares em 1974

Relembramos alguns dos modelos mais icónicos que circulavam pelas estradas em 1974 e como o setor automóvel evoluiu até aos dias de hoje.

25-04-2024

Hoje celebramos os 50 anos da revolução dos cravos, e por isso relembramos alguns dos modelos mais icónicos que circulavam pelas estradas nacionais. A potência e a segurança podiam não ser os seus pontos mais fortes, mas pelo estilo ainda hoje conquistam.

Em 1974, a marca que melhor se posicionava no mercado português era a Fiat e em Portugal eram produzidos 100 000 automóveis. O Autódromo do Estoril, inaugurado em 1972, acolhia o Troféu Datsun 1200 e por um litro de gasolina pagava-se 7$50 (mais ou menos 0.35 cêntimos).

O modelo da marca italiana que conquistou os portugueses foi o Fiat 127, o supermini, nascido em 1971 e que viria a estar no top de vendas em toda a Europa no ano seguinte. Também a acompanhar a popularidade da marca, a cerca de um mês antes do dia mais importante de abril, um Fiat 124 Abarth Rallye vencia o 8º Rallye Internacional TAP no ano 1974, a prova inaugural do circuito mundial de ralis.

Assim o Fiat 127 ganhava maior popularidade com um preço em torno dos 75 contos, mais ou menos 375 euros (por curiosidade, um bom modelo preservado pode valer mais de 2000 €, descobre em Piscapisca.pt). Para além disso, este era o modelo no mercado com mais potência, com 47 cv e com uma velocidade máxima superior, em comparação com outros modelos como o Citroen Dyane ou o Mini 1000.

O segundo modelo, que ainda hoje circula as estradas com uma identidade renovada, é o Corolla da Toyota. Em 1974 foi lançada a terceira geração, com formas menos quadradas, mas por altura da revolução ainda circulavam em maioria os modelos da segunda geração. A colher os frutos pelo bom desempenho do 1200, também se destacava a Datsun (Nissan).

A Ford e a Renault eram as marcas que se seguiam, num ano politicamente conturbado, mas que, ainda assim, se venderam 3334 BMW, 1142 Mercedes e… 2 Rolls-Royce. Não esquecendo um dos carros mais populares da época, o Mini, que na verdade por ser comercializado sob a Morris e a Austin, e por isso tendo uma posição mais modesta, mas não desfazendo o clássico que rondava um valor de 55 contos (275€).

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Os clássicos deixados em 74

Um clássico difícil de esquecer, que circulava nas estradas durante o mês de abril de 74, foi o Carocha, embaixador da Volkswagen. Este veio a ser substituído pelo Golf, que foi introduzido no mesmo ano, com uns revolucionários 60 cv e uma velocidade máxima de quase 150 km/h.

Para além do Carocha, outros automóveis populares em 1974 acabariam por ser descontinuados, como os atraentes Talbot Simca, Darsun 120Y ou o versátil Peugeot 304. Também deixariam saudades o Ford Escort, um produto americano produzido na Europa, e o Renault 4L, que ainda nos cruzamos nas estradas com alguns exemplares.

Também desapareceu um clássico, que várias vezes surge como um dos automóveis mais feios de sempre, o Morris Marina. Mas a segurança também não era o seu forte, pela urgência de ter um carro na estrada, houve várias unidades com erros de montagem das suspensões. Entre vários episódios, que acabariam como mote de imprensa, relembra-se o desvio acidentado que os jornalistas da famosa revista Autocar sofreram.

O setor automóvel em 1974

Em 1974 a segurança rodoviária ainda não era uma prioridade, aliás, apenas seria possível pelo facto de a grande maioria dos carros ainda não apresentar potências superiores a 50 cv. Um sistema inovador para a época e que foi apresentado ao mundo pela primeira vez no Salão do Automóvel de Frankfurt, na Alemanha, o airbag que só havia ter sido inventado em 1987.

O cinto de três pontos, apesar de ter sido apresentado em 1959, por Nils Ivar Bohlin para a Volvo, e de existir em muitos modelos nos bancos dianteiros, a sua utilização não era obrigatória. Em Portugal, a obrigação de colocar o sistema de retenção foi determinada em 1994.

O setor automóvel também começava a ganhar forma em Portugal. Existiam na altura 21 empresas que se dedicavam à montagem de veículos, como a GM e Ford na Azambuja, e a Fiat, Renault e Citoen com estrutura em Mangualde. No total a produção automóvel, situava-se nas 100 000 unidades, volume que subiria para 140 mil no final da década.

 

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Fonte: Público; Turbo

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